ENREDO: A sobrevivente de uma família massacrada por bandidos tenta escapar dos assassinos com o cavalo de sua família.
REVISÃO: os estúdios e as produtoras geralmente tentam contornar o marketing de seus lançamentos de terror como filmes de terror diretos. É assim que obtemos o termo “horror elevado”. É a maneira de um profissional de marketing tentar transmitir a ideia de que o filme de terror que está promovendo não é um filme de terror comum. Isso é algo especial, um filme para ser colocado acima daquele outro lixo chamado terror. Dada essa aversão a aceitar o rótulo de terror, é surpreendente ver que a Paramount escolheu para comercializar o filme do diretor Michael Patrick Jann, inteligentemente intitulado Trail órgão (inspirado na vida real Oregon Trail, uma rota de vagões que ligava o rio Missouri aos vales do Oregon nos anos 1800) como um “Horror Western”… porque, ao fazer isso, eles colocaram a marca do terror em um filme que eu gostaria 't ter considerado ser um filme de terror de outra forma.
Trail órgão tem sua parcela de cadáveres e derramamento de sangue, e tem um bando de bandidos sedentos de sangue atravessando o campo coberto de neve, mas raramente seus momentos de tensão ou violência me fizeram pensar: “Uau, isso realmente é um filme de terror!” O terror não passou pela minha cabeça até que o filme quase chegasse aos créditos finais, e isso só porque um dos bandidos apareceu após sobreviver inesperadamente a um evento que parecia que deveria ter sido o fim dele. Ele tem a resiliência de um slasher.
Jann poderia ter aprendido mais sobre o território do terror, poderia ter tornado o filme mais intenso… mas ele geralmente se inclina para o outro lado. Trail órgão é um filme com um ritmo tão lento que, na maior parte de seu tempo de execução, parece que Jann estava mais interessado em fazer de seu faroeste um pesado filme de arte. O roteiro escrito por Megan Turner poderia ter servido de base para algo muito mais impactante, com um ritmo mais acelerado. Não foram necessários 112 minutos para que essa história se desenrolasse; provavelmente poderia ter sido trazido para a tela como um filme enxuto e mesquinho com duração de 90 minutos ou menos. E teria sido muito mais interessante e divertido se tivesse.
O cenário é Montana, 1870. Uma família de quatro pessoas - Zoé De Grand Maison como nossa personagem principal Abby, mais Mather Zickel, Lisa LoCicero e Lukas Jann - fogem de uma nevasca apenas para se deparar com a cena de um massacre. Há uma sobrevivente: Olivia Grace Applegate como Cassidy, que foi deixada para morrer com as mãos presas por flechas. A família a salva, a conserta, a leva para seu acampamento… e à noite, os quatro bandidos que realizaram o massacre (Sam Trammell, Nicholas Logan, Alejandro Akara e Michael Abbott Jr.) aparecem e fazem o mesmo. para a família de Abby. Eles levam Abby e Cassidy de volta para sua base de operações – e a partir daí, o filme conta lentamente a história da tentativa de Abby de se livrar dos assassinos de sua família… enquanto espera manter o cavalo de sua família, que ela considera ser seu último. restante membro da família.
Há explosões de ação e violência aqui e ali, e personagens interpretados por Clé Bennett, Jessica Francis Dukes e Thomas Lennon também se metem nessa situação ruim ao longo do caminho. Mas enquanto esses momentos de ação e violência são revigorantes, e enquanto Jann e o diretor de fotografia Joe Kessler se certificaram de que Trail órgão é um filme legal de se ver, tudo acontece muito devagar e as interações dos personagens são muito discretas ou (quando os bandidos estão conversando) muito irritantes.
Eu gosto de faroeste e gosto de filmes de terror, e gosto quando os elementos dos dois se misturam. Eu gostaria que faroestes de terror fossem feitos com mais frequência. Mas, independentemente de quaisquer rótulos de gênero que você queira colocar Trail órgão, não me diverti muito assistindo. Achei bem chato. Existem algumas boas ideias lá, mas a execução pesada não era adequada para a história.
A Paramount está dando Trail órgão um lançamento digital em Maio de 12º.
